Conselho da Noite
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Um Conto de Natal

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Mensagem por ADM Help Sáb Dez 26 2009, 05:54

Centro de Belo Horizonte,
24 de Dezembro de 2009
Um Conto de Natal Black,mustang,night,road,cars,1969-2b3502a477987149c01d818b5d090ad1_h
Um Mustang negro passa vagaroso pelo centro da cidade, apenas vagabundos e algumas prostitutas estão pela rua, uma noite tranquila em uma cidade caotica. Dentro do carro Morfeus parece entediado ao volante. No sinal ,um pivete, vende gorros de natal.

"Maldito natal."

Faz menos de um ano que uma manobra politica feita pelo clan Ventrue o tirou do poder da cidade. Na verdade ele já esperava por isso, sabia que seu clan não poderia manter o principado em uma cidade importante como BH, por tempo de mais. Mas a decisão de ficar na cidade assustou a todos. A grande maioria cree que Morfeus se mantem na cidade em busca de vingança contra o clan Ventrue e estão a esperar o dia da anuciação da morte final do principe. É um caso onde todos terão conciencia do assassino e ninguem terá coragem de perguntar, por isso os ventrues da cidade já não conseguem ter mais um dia de tranquilidade esperando as sombras invadirem suas casas.
Mas não é (apenas isso) que mantem o vampiro nessa cidade. O sentimento de pertencer a aquele lugar o deixa com receio de sair. Depois de morto essa é a coisa mais proxima de "amor" que ele pode experimentar e isso faz com que ande pelas ruas como se ainda fosse o Xerife do local. Tanto é que os delegados da cidade fazem questão de contacta-lo antes de chamar o verdadeiro Xerife, e mesmo sabendo disso o Xerife não ousa levantar a voz.
Poder, admiração, medo e inveja, são os sentimentos que mais acompanham os olhos que se poem sobre esse vampiro, resultado de apenas cinco decadas de não vida e muito feito pela Camarilla. Poucos anciões teriam coragem de menosprezar os feitos desse homem, e muitos temem sua força. O passado recente ao lado de um certo gangrel (e suas brigas) ajudaram sua fama.
O Mustang para proximo a um inferninho, bebados, marginais e prostitutas entram e saem da casa noturna.

"Saco, mais uma noite sem nada nessa cidade. Natal... Feriadinho inutil onde humanos idiotas adoram ficar em casa enquato poucos saem as ruas para beber. Dificil até de aparecer um idiota para poder animar a noite..."

O Mustang arranca e o telefone de Morfeus toca. Do outro lado da linha, Mateus, um neofito brujah transformado em delegado para agradar algum ancillae cagão.

-Senhor Morfeus? Acho que temos um grupo Sabath na cidade. Ahn... Eles estão em um galpão no barreiro no numero 34 da avenida Jussara.

Impaciente com neofitos,Morfeus apenas murmura.

-Uhum... Dê 30 minutos e ligue para o Xerife.

-Senhor? O Xerife não vai gostar disso.

-Não te perguntei isso.

Morfeus desliga o telefone e do outro lado um neofito fica perdido sem saber realmente o que fazer, mas seu medo em contrariar o Xerife é muito menor do que contrariar aquele do outro lado da linha. Como uma tradição, dois quarteirões antes do galpão, o Mustang estaciona e o vampiro decide continuar seu caminho a pé. Na porta do galpão ele ve estacionado um pequeno furgão velho caindo aos pedaços, la dentro uma luz fraca esta acesa, e o silêncio seria notorio para qualquer humano,mas não para um vampiro bem treinado em Auspicius que consegue distinguir vozes.

"Sabahs e quietos... Um grupo bem organizado, isso pode ser interessante."

Sem cerimonia ele entra pela porta da frente que estava apenas encostada. La dentro 4 homens estão a conversar em volta do único movel do grande galpão, uma pequena e velha mesa. Morfeus bate a porta com força para chamar a atenção dos sabaths.

-Toc toc...

Os homens pulam das cadeiras e parecem assustados ao ver o homem na porta. Um pequeno japones, com uma roupa camuflada, lembrando um uniforme velho e surrado do exercito americano toma a frente do grupo como um lider.

-O mané, cê acaba de assinar seu testamento!

O japonês ve Morfeus lançando os braços para trás enquanto um portal se abre as suas costas e diversos tentaculos saem de dentro das magas de seu sobretudo negro. O lider do grupo nao tem tempo de reação, o portal se abre ao seu lado e em um piscar de olhos ele é fatiado em diversos pedaços. Dez segundos de silêncio se passam enquanto os portais se fecham e os outros integrantes do grupo assimilam o que tinha acontecido ali. A passos lentos, o Lasombra vai andando em direção ao grupo estarrecido.

-Três contra um. Vocês estão em desvantagem, querem desistir?

Da forma esperada os três parecem entrar em um frenesi e perder toda sua concentração de batalha. Nada de tatica de ataque, apenas tres valentões correndo para a morte. Com um sorriso no lábio o Lasombra fala

-Que bom que não.

O que ultimo dos Sabaths a correr em sua direção claramente usa rapidez, passa a frente de todos com o que parece uma katana em suas mãos. Muito antes dos outros chegarem proximo a Morfeus ele já está atacando. Uma espadada com raiva, força e grande velocidade vem ao encontro do Lasombra que levanta todos seus tentaculos para se defender, que são facilmente picotados e chega a atingir Morfeus, mas a ação estabanada deixa o atacante totalmente a merce de um contra ataque, o homem ainda consegue ver que o sorriso nos lábios do lasombra não se desfaz antes de sua cabeça ser arrancada com a mesma espada que ele tinha atacado, que sumiu de sua mão como num passo de mágica. Em um giro rapido, antes do corpo decapitado cair ao chão, Morfeus gira seu corpo e lança a espada que acerta e atravessa o topo da cabeça de outro atacante. O ultimo para antes de chegar a Morfeus, ele olha seus colegas caidos ao chão e volta seus olhos ao Lasombra, enquanto seu corpo triplica de tamanho assumindo uma forma horripilante de um monstro verde e gosmento que solta apenas uma palavras por entre seus dentes falhados.

-Morfeus!

Com um gesto, como tirando a sujeira dos ombros, o Lasombra responde.

-Bingo.

O monstro perde o restante de sua sanidade e parte para cima, armando um soco potente com seu braço disforme que mais parece o tronco de um eucalipto adulto. Morfeus levanta seus olhos e defende o golpe com os dois braços, o golpe é tão forte que ele é arremeçado para a parede do galpão proximo ao teto. Morfeus cai em pé como um gato, e parte correndo para cima do Tzmisce que responde como uma carreta desgovernada, o econtro dos dois emite o som de uma batida de carro. Morfeus recebe um golpe no tronco e descobre que o punho do gigante tinha criado duas garras que atravessam seu peito, suspenso, o lasombra se debate enquanto tenta se soltar o Tzimisce continua a corrida para a parede do galpão para achata-lo como uma mosca. Morfeus evoca a escuridão e o gigante não ve mais nada, sente algo em seu braço e quando tenta parar já é tarde e ele se esborracha na parede, cinco segundos de muita dor e a visão do gigante retorna e só resta o medo quando ele vê sua morte final a caminho, garras imensas veem em direção a seu rosto.
Morfeus tira as garras dos olhos do Tzimisce e decepa sua cabeça para confirmar o serviço.

-Aprendi isso com um "amigo"...

Ele recolhe as garras enquanto e vai andando em direção do unico sobrevivente dos sabaths, apesar de estar sem o topo da cabeça o idiota tenta ficar de pé. Morfeus retira as duas garras que ainda estavam enterradas em seu peito e descobre que aquilo ainda vai demorar para curar, sem demonstrar a dor que sente ele chega proximo ao debilitado sabath.

-Se você levantar eu vou ter que te matar tambem.

O sabath se sente humilhado, mas seu instinto de sobrevivência fala mais alto e ele deixa seu corpo desabar.

-Bom garoto... Avise seus amigos que Morfeus está na cidade e não pensa em sair daqui, ou desistem ou mandem idiotas mais qualificados para isso.

Morfeus sai do galpão e o sorriso não sai do seu rosto, apesar de agora não precisar mais disfarçar a dor. Ele manca a dor é pulsante nos buracos causados pelas garras do Tizimisce e arde um a espada passou, mas agora ele parece feliz. Ele entra e pega seu celular que tem uma mensagem de um contato em Manaus.

-O principe de Belo Horizonte autorizou o retorno do Gangrel conhecido como Logan a sua cidade natal. Ele deve chegar no dia 31 de dezembro.

Morfeus liga o carro e retorna ao centro de Belo Horizonte, para no mesmo sinal onde o pivete vende gorros de natal, retira uma nota de cinquenta reais e deixa o muleque assustado quando ele coloca o gorro na cabeça e sorri mostrando suas presas. O lasombra sai cantando os pneus de seu Mustang.

"Ah! Como eu adoro o Natal!"

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